terça-feira, dezembro 14, 2010

Simplesmente Feliz


Eu não deveria nem escrever hoje, normalmente escrevo só quando to triste o que não vem ao caso hoje. Mas também não tive um acontecimento de final de noite tão alegre assim. Continuo na solidão do mesmo jeito que estava há uns 3 anos quando comecei a escrever aqui para aliviar a dor da depressão que sentia. Entretanto por incrível que parece estou super feliz.
Feliz por ta viva, feliz por descobri um esporte, uma filosofia, uma forma de viver em paz com o yôga, feliz pela minha família maluquinha como é, feliz por tem poucos amigos, mas que são tão verdadeiros e imprescindíveis na minha vida, feliz por ter encontrado Deus. Encontrei Deus é mim mesma, nos detalhes da minha vida, no sentindo dos meus olhos, na forma de respirar, no canto dos pássaros, na brisa das águas, no orvalho da folha, em um gesto de gentileza, na força da caridade, no amor próprio, no brilho das estrelas, na luz da alvorada.
Tô feliz por simplesmente me encontrar, por saber o que eu quero pra minha vida, por ter um rumo a seguir, um caminho a trilhar, para poder espalhar um pouco de coisa boa pelo ar.

sexta-feira, setembro 17, 2010

De novo esse vazio...



No mesmo dia que escrevo sobre a intensidade de viver a vida, sou eu que levo a rasteira dela.
Vidinha medíocre essa, como o seu propósito muda de um momento para outro? Não quero migalhas de felicidade, de alegria ou de euforia.
Nem pequenas dosagens repentinas de lucidez, faíscas de loucura, restos de amores....
Luto para não me entregar de novo a essa sensação de vazio, essa tortura que me amedronta e insisti em cruzar meu caminho.
Não quero isso de novo, não vou me render à escuridão e ficar no fundo do poço.
Ficar sozinha no mundo te leva a imaginações sob obscuro, sobre o terror do mundo, em um piscar de segundo.

terça-feira, setembro 14, 2010

Sinta a vida.

Tenho medo do que sinto, tenho medo do que vem surgindo, tenho medo desse caminho.
Sei que vou quebrar a cara, sei que isso não dá em nada, sei que ainda vou dar muitas mancadas...
Mas como posso ir ao contrário do que sinto, como posso me segurar diante do que me faz pulsar, como posso me levar para outro caminho que não seja rumo a brisa do luar...
Seria consciente, prudente, moral e ético, seguir com todos os princípios que aprendemos quando éramos crianças. Mas seria frustrante não senti o arrepio, não senti disparo do peito e não ter esperança do desejo.
Sonhos são feitos para se sonhar, metas para alcançar, planejamento para executar e a vida vai ser deixada para lá???
Ao fechar dos meus olhos não quero lembrar que me regrei, não quero pensar se deixei, não quero saber se errei...quero lembrar dos sorrisos, das malandragens, do esconde-esconde e do algodão doce e das viagens.
Preciso ir além sem temer aquém, preciso saltar mesmo sentido um frio na barriga de gelar, mesmo que seja preciso alguém empurrar, mesmo que eu não saiba mirar, ainda assim irei saltar.
Irei viver, irei me arriscar, irei executar, irei errar, irei atravessar, irei perder, irei fazer, irei conceber....
Não vou passar por aqui e fica de braços cruzados, não ficar sem sorrir para o lado, não vou perder meu rebolado....e vou intensificar o ritmo para juntar o compasso e dar uma rasteira no tempo e no espaço.